10/07/2025 07:00 - Updates & Upgrades / Ecossistema

Cuiabá Inovadora: o surgimento de um ecossistema que conecta ideias, negócios e futuro

Fonte / Autor
360news.com.br / Milena Vilar
Como tudo começou:

a paixão que impulsionou a inovação em Cuiabá

No calor de uma sala apertada, no escritório do Cabeça de Pacu, o primeiro site de compras coletivas de Cuiabá, cinco mentes se reuniam para dar forma a um movimento que, até então, era só vontade e conversa de corredor. Eire Fragoso, Rodrigo Louzich e Vitor Freitas, ao lado do publicitário Wlademir Motta e do advogado Jorge Tadeu, começaram a desenhar o que poderia ser, oficialmente, a Startup MT. Foi no improviso, entre rabiscos, cafés e ideias cruzando a sala, que surgiram os primeiros contornos da comunidade. Ninguém ali sabia exatamente onde aquilo ia dar, mas todos desejavam que fosse o início de algo capaz de transformar o cenário de inovação em Cuiabá.

Reunião de planejamento no escritório da startup Cabeça de Pacu. Foto: Arquivo pessoal.

Historicamente fora do radar das grandes iniciativas tecnológicas do país, a capital mato-grossense começou a construir, de forma orgânica, seu próprio ecossistema de inovação. O movimento ainda é jovem, mas pulsa com a energia criativa de comunidades e startups que não apenas surgem, mas persistem. Apesar dos desafios estruturais e da ausência de políticas públicas robustas, um novo protagonismo local começa a se consolidar.

Em 2020, o Sebrae Mato Grosso iniciou a ativação do ecossistema de inovação por meio da metodologia ELI (Ecossistemas Locais de Inovação), desenvolvida em parceria com a Fundação CERTI (Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras). Foram mapeados treze ecossistemas no estado, impulsionando o surgimento de hubs, programas de aceleração e conexões institucionais. No entanto, o terreno para tudo isso já vinha sendo preparado muito antes, de forma espontânea e movido pela paixão.

Tecnologia e colaboração:

as comunidades que impulsionaram a mudança

Na época, termos como “startup” e “inovação” ainda soavam distantes da realidade local. O que existia era um desejo genuíno de aprender e compartilhar. Comunidades como InfoSec, DevMT, SQL MT, Agile MT, LUMT (Linux User’s MT) e Legal Hackers foram pioneiras na criação de espaços de troca, promovendo uma cultura colaborativa que serviria de base para os passos seguintes.

DevMT

Comunidade para troca de conhecimento entre desenvolvedores de software.

InfoSec

Grupo dedicado à segurança da informação e práticas de proteção digital.

SQL MT

Comunidade focada em banco de dados e tecnologias SQL.

Agile MT

Grupo dedicado às metodologias ágeis e gestão de projetos inovadores.

Legal Hackers

Conecta direito, tecnologia e inovação para criar soluções jurídicas digitais.

LUMT

Comunidade de usuários de software livre e Linux de Mato Grosso.

“As comunidades daqui não surgiram a partir da inovação, como muitos pensam hoje. O que existia era, pura e simplesmente, interesse por tecnologia, segurança da informação, desenvolvimento de software, bancos de dados e infraestrutura. A inovação veio depois, como consequência natural de quem estava aprendendo, testando e trocando ideia”, explica Kembolle Amilkar, assessor de TI no Ministério Público de Mato Grosso e participante dos grupos de tecnologia de Cuiabá.

Muitos desses grupos nasceram no ambiente acadêmico, a partir de encontros entre estudantes e professores. Um ciclo virtuoso começou a se formar: quem se envolvia com as comunidades se qualificava, entrava no mercado e, depois, retornava para fortalecer os próprios grupos. Hoje, muitos daqueles jovens lideram empresas, ocupam cargos públicos ou se tornaram especialistas reconhecidos.

A fundação da Startup MT:

o começo de um ecossistema empreendedor

Foi nesse terreno fértil que, em outubro de 2012, nasceu a primeira comunidade de startups, a Startup MT, fruto da articulação dos sócios Eire Fragoso e Rodrigo Louzich, com apoio de parceiros como Lauro Ojeda, Carlos Pirovani, Vitor Freitas, Wlademir Motta e Jorge Tadeu.

“Além de nós, havia também o Lauro Ojeda, o Marcelo Torrilhas e o Wesley Viana, que vinham das comunidades de tecnologia. Eles tinham uma visão mais técnica, já que eram desenvolvedores, enquanto nós trazíamos o olhar para negócios. Essa junção deu origem à Startup MT”, relembra Rodrigo.

O checão da Estuda.com ainda existe e faz parte da história da startup. Foto: Dilvulgação. O grupo se estruturou na prática, realizando meetups, workshops e eventos. Um marco importante foi o Pitch Digital – Edição Pantanal, realizado em Campo Grande, em 2013. Na ocasião, a startup cuiabana Estuda.com venceu a competição e recebeu seu primeiro investimento simbólico: R$ 1.000,00. Hoje, a plataforma soma mais de 12 milhões de usuários e está presente em todos os estados brasileiros.

“A Estuda já tem 12 anos, e nossa história se conecta muito com esses movimentos. Na verdade, marcamos o nascimento oficial da nossa startup não pela data do CNPJ, mas sim pela data desse primeiro evento. Para nós, aquele foi o dia em que a Estuda realmente começou”, conta Vitor Freitas, CTO da Estuda.com.

Rodrigo, hoje sócio da startup Alow, relembra que o evento foi um divisor de águas. Segundo ele, o grupo, formado por 12 empreendedores, foi ao encontro para entender, na prática, o que era uma startup. Foi nesse contexto que tiveram, pela primeira vez, contato com investidores, mentores e conceitos de inovação que até então desconheciam.

O evento chamou a atenção do Sebrae MT, que até então desconhecia aquele universo. O primeiro pedido do grupo foi por um curso sobre o Business Model Canvas, conduzido por Maurílio Alberone.

“Abrimos 60 vagas, sendo 20 para colaboradores do próprio Sebrae, que também precisavam entender esse novo universo. As vagas esgotaram em uma semana, e ainda ficaram 20 pessoas de fora”, lembra Eire Fragoso, destacando o grande interesse dos empreendedores e entusiastas.

Curso de Canvas no Centro de Eventos do Pantanal. Foto: Divulgação.
Curso de Canvas no Centro de Eventos do Pantanal. Foto: Divulgação.
Curso de Canvas no Centro de Eventos do Pantanal. Foto: Divulgação.
Curso de Canvas no Centro de Eventos do Pantanal. Foto: Divulgação.

O Sebrae MT foi o primeiro órgão a estruturar um apoio contínuo à comunidade, oferecendo oficinas, treinamentos, missões e, mais tarde, criando uma gestão específica para startups. “No início, as startups estavam na mesma carteira da economia criativa. Mas, com o tempo, percebemos que aquele público precisava de um olhar dedicado”, explica Fernando Pscheidt, gestor estadual de Inovação do Sebrae MT.

Reunião no Use Coworking. Foto: Dilvulgação.O crescimento da Startup MT não foi apenas um reflexo do aumento no número de empreendedores, mas sim da consolidação de uma mentalidade colaborativa que redefiniu os espaços de inovação em Cuiabá. À medida que o escritório no Cabeça de Pacu se tornava insuficiente, o USE Coworking, liderado por Lauro Ojeda, assume um papel importante. Mais do que um espaço físico, ele se transforma em um ambiente de articulação, onde o fortalecimento das redes e a troca de conhecimento passam a ser pilares fundamentais para sustentar o avanço da comunidade empreendedora mato-grossense.

Quando a inovação ocupou a Arena:

o marco do Startup Weekend

A realização do Startup Weekend (SW) na Arena Pantanal, em dezembro de 2015, foi um marco definitivo. Foi o primeiro SW do Brasil realizado dentro de um estádio. “O evento só se concretizou porque havia muita gente querendo fazer as coisas acontecerem, mas, sozinhos, não tinham força institucional suficiente. Conseguimos unir o governo do estado, o Sebrae, a Federação das Indústrias, além de coletivos e muitas outras pessoas. Todos se juntaram para fazer esse evento acontecer”, relata Pedro Teodoro, então diretor de parcerias estratégicas da Startup MT.

O evento atraiu participantes de vários municípios do estado, como Sorriso, Sinop, Tangará da Serra e Barra do Bugres. Em Cuiabá, consolidou uma comunidade. No interior, acendeu a chama de novos ecossistemas.

O primeiro apoio do governo estadual surgiu por meio do Gabinete de Assuntos Estratégicos (GAE). À época, Flávio Gomes, então secretário adjunto de Estruturação e Inovação, liderava as iniciativas para aproximar o governo das práticas do grupo. Coincidentemente, o GAE foi transferido para a Arena Pantanal, recém-incorporada à gestão estadual, abriu espaço para uma conexão direta entre governo e comunidade. Foi essa articulação que viabilizou a realização do SW no estádio.

Startup Weekend Cuiabá. Foto: Divulgação.Pedro Taques participa da abertura do SW Cuiabá. Foto: José Medeiros.

A busca por continuidade:

desafios, reinvenções e o surgimento de uma nova comunidade

2º Direste Talks realizado na Univag. Foto: Divulgação.A Startup MT segue viva, mas atravessa um período de menor atividade. Formada por empreendedores e profissionais de tecnologia de forma voluntária, enfrenta hoje um desafio típico de movimentos colaborativos: a redução natural do ritmo. Ainda assim, permanecem as conexões, os valores e o impacto construído ao longo dos anos. Em 2018, Henrique Rolim começou sua trajetória no ecossistema, integrando a liderança da Startup MT. Buscando uma nova identidade, uniu-se a John Carneiro e, com incentivo de Vitor Freitas, fundaram a Digoreste Startups em 2019. O nome, inspirado em uma expressão regional que significa “algo excelente”, reflete a proposta de ampliar o olhar para a inovação digital além do modelo tradicional de startups.

Meetup realizado pela Digoreste Startups e Sebrae MT. Foto: Divulgação. A Digoreste foi indicada três vezes ao Startup Awards e protagonizou eventos como o Sebrae Hacking. Em 2024 criou o DigoCast, podcast que dá voz a fundadores, empreendedores e agentes do ecossistema da Baixada Cuiabana. E este lançou o HackaStars, um hackathon gamificado para resolver desafios reais de empresas em 48 horas.

Apesar das conquistas, o desafio do voluntariado persiste.“O maior desafio é manter o ritmo. As pessoas têm altos e baixos. Mas seguimos acreditando na força da colaboração”, admite Henrique.

Evolução e Reconhecimento:

o nascimento do ecossistema Vale do Pacu

O “batismo” oficial do Vale do Pacu. Foto: Divulgação.
Reunião mensal do Vale do Pacu em Junho de 2024. Foto: Guilherme Araújo.

A partir de 2020, a pandemia de COVID-19 impactou diretamente o desenvolvimento do ecossistema. A impossibilidade dos encontros presenciais enfraqueceu conexões e reduziu a participação ativa. Mesmo assim, parte do movimento se manteve por meio de eventos online, ainda que de formalimitada.

No cenário pós-pandemia, o ecossistema voltou a ganhar tração. Em 2023, um novo mapeamento conduzido pelo Sebrae identificou os principais atores, desafios e oportunidades. Dessa construção nasceu oficialmente o Ecossistema de Inovação de Cuiabá e Várzea Grande, inaugurando um novo capítulo.

“Foi através das discussões em grupo que, aos poucos, estruturamos o ecossistema. Foram vários workshops com o propósito de definir metas e direções claras”, relembra Caroline Vaez, agente de inovação do Parque Tecnológico de Mato Grosso e membro do ecossistema.

O “batismo” oficial ocorreu em 12 de dezembro de 2023, no Instituto Senai de Tecnologia, com representantes das quatro hélices; governo, empresas,sociedade civil e academia. O nome escolhido, fruto de construção coletiva, foi Vale do Pacu, consolidando essa nova fase.

2012 2019 2023 Startup MT Digoreste Startups Vale do Pacu

Os reflexos desse movimento iniciado há cerca de 15 anos são visíveis. Iniciativas como o Parque Tecnológico de Mato Grosso, Instituto Senai de Tecnologia, Senai Hub, AgriHub, além de programas de inovação aberta, aceleração, editais de fomento e eventos, funcionam como verdadeiros catalisadores de talentos, negócios e soluções inovadoras. Foi a partir desse ambiente favorável, construído por essas ações, que muitas startups surgiram e se fortaleceram, como é o caso da Alow

“O papel da comunidade foi essencial, especialmente graças aos editais da Fapemat, que foram o pontapé inicial da Alow. Também destaco o Sebrae, que sempre esteve presente incentivando nossa participação nos principais summits do setor”, relata Jorge Luiz Campos, CEO da startup.

Parque Tecnológico de Mato Grosso

O Parque Tecnológico, com 90% das obras concluídas, reconhece o papel central das comunidades. “Desde a definição dos hackathons até os editais de inovação, tudo foi pensado com apoio das comunidades. Elas influenciam diretamente nosso planejamento anual”, afirma Rogério Alexandre, coordenador doparque.

Senai MT

Quando pessoas se unem em torno de desafios reais, surgem movimentos que pressionam governos, empresas e universidades a repensarem seus modelos. É assim que o ecossistema se fortalece: quando essas conexões se traduzem em soluções concretas. “O Senai sempre incentivou a inovação, mas desde 2018 passou a se conectar ainda mais com empresas, comunidades e startups, impulsionado pela adoção dos hubs de inovação. A atuação de colaboradores conectados a esse universo foi essencial para essa integração”, explica Naiara Galliani, gerente de Tecnologia e Inovação do Senai MT.

Sebrae MT

A instituição foi responsável por criar um ambiente de apoio contínuo e suporte estratégico às comunidades. De acordo com Fernando Pscheidt, gestor estadual de Inovação do Sebrae MT, o cenário encontrado na capital exigiu uma atuação intensa e estruturada. “Cuiabá foi a última leva de cidades que atuamos com o desenvolvimento do ecossistema, trazendo a metodologia. Quando iniciamos aqui, o ecossistema estava muito frio, reflexo da pandemia, mas através da criação da governança, encontros e workshops, conseguimos reaquecer o ambiente. Já vemos evolução, mas ainda temos desafios importantes, como a Lei de Inovação e a necessidade de maior articulação entre os players”, afirma Fernando.

Seciteci MT

A articulação com o governo também tem sido fundamental. Para Lecticia Figueiredo, que atuou como superintendente de inovação da Seciteci (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso), essa construção coletiva gera resultados concretos. “Um grande exemplo é o Hacka MT, uma maratona de inovação com desafios do setor público, que fortalece a cultura de empreendedorismo nos jovens. Outro destaque é a Semana da Inovação de Mato Grosso, realizada pela Rede Inova com apoio da Seciteci, que já chega à sua quinta edição”, comenta.

Rede Inova MT

A Rede Inova MT é uma entidade que conecta empresas, universidades e centros de pesquisa para fortalecer o ecossistema, contribuindo para transformar Cuiabá e Várzea Grande através da inovação e desenvolvimento sustentável. “A atuação em rede é fundamental para integrar competências diversas, fortalecer conexões, promover soluções e gerar impacto coletivo, unindo esforços em prol do desenvolvimento de Cuiabá e Várzea Grande”, reforça Edcleide Nobre, presidente da Rede Inova MT.

AgriHub

O Instituto AgriHub é o primeiro hub de inovação do agronegócio no Brasil e na América Latina. Atua como a Casa da Inovação do Produtor Rural de Mato Grosso, conectando as demandas do campo a soluções tecnológicas desenvolvidas por startups. “A criação do AgriHub não aconteceu de forma isolada. Foi resultado de um ecossistema em transformação, impulsionado por comunidades de inovação que já promoviam a digitalização em diversos setores, inclusive no agronegócio. O AgriHub se consolidou nesse contexto, com o propósito de ser a casa de inovação do produtor rural de Mato Grosso, conectando-o às melhores soluções e tecnologias disponíveis”, afirma Érika Segovia, gerente de inteligência e novos negócios.

Aginov – Unemat

A Agência de Inovação da Universidade do Estado de Mato Grosso, Aginov, tem o papel de fomentar a inovação, com foco nos ativos da universidade e na sua inserção no ecossistema estadual. “Somos uma universidade presente em diversos municípios do estado, buscamos impactar esses territórios com ações voltadas à inovação. No entanto, entendemos que Cuiabá, por concentrar a maior movimentação de startups e atores do ecossistema, é um ponto estratégico. Assim, atuamos em parceria com o Parque Tecnológico e vemos essa conexão como essencial para fortalecer tanto a universidade quanto a atuação da Aginov em nível estadual”.


Obras já chegam a 90% de conclusão. Foto: Michel Alvim.

Workshop do Vale do Pacu no Senai Hub MT. Foto: Divulgação.

Reunião do Vale do Pacu no SebraeLab MT. Foto: Divulgação.

Hacka MT- edição Pantanal. Foto: Ascom Seciteci.

Semana da Inovação 2023. Foto: Mellissa Rocha.

Rede Inova MT na Semana da Inovação. Foto: Milena Vilar.

Summit AgriHub 2024. Foto: Ascom Famato.

Aginov Unemat. Foto: Aginov.

Se chegamos até aqui,

quem disse que não podemos ir ainda mais longe?

A Diretora Técnica de Planejamento da Prefeitura de Cuiabá, Silvina Maria, destaca que, embora ainda não exista uma Lei Municipal de Inovação, o tema é trabalhado de forma contínua desde a criação do ELI.

“O processo envolve universidades, startups, incubadoras, setor produtivo e gestores públicos, refletindo o compromisso coletivo com o fortalecimento de um ambiente propício à inovação”, afirma.

Mas para quem vive o dia a dia no Vale do Pacu, as oportunidades superam os obstáculos. A energia das comunidades, a colaboração crescente e a vontade defazer diferente estão moldando um novo capítulo para Cuiabá no mapa da inovação. Porque as comunidades são mais do que espaços físicos, elas são motores de transformação. Elas conectam pessoas, pressionam instituições, impulsionam políticas e fortalecem negócios. Quando se unem em torno de desafios reais, constroem um ecossistema vivo, colaborativo e dinâmico.

Se hoje Cuiabá começa a se posicionar no mapa da inovação, é fruto da força de quem decidiu construir, juntos, um futuro mais criativo e sustentável. Afinal, se chegamos até aqui impulsionados por conexões, criatividade e resiliência, o que nos impede de ir ainda mais longe?

Eire Fragoso
(Fundador da startup ConnectStories e Cabeça de Pacu)

Precisamos criar massa crítica, gente que pense diferente, mas com um objetivo comum: fomentar inovação, negócios e pessoas. Só assim essas iniciativas avançam.

Vinicius Morais
(Agente de Inovação da Fapemat)

Vejo o ecossistema como esse catalisador de boas ideias, negócios e impacto. É uma conexão viva. Quando estamos conectados, conseguimos articular melhor as soluções.

Lincoln Ricardo
(Presidente da Empresa Júnior Fácil Consultoria)

Quando iniciei minha jornada de empreendedorismo e inovação, contei com pessoas que me ajudaram a entender esse caminho. Hoje, vejo a importância de apoiar quem está dando os primeiros passos nesse universo.

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